Economia: Termina a greve dos bancários

Depois de 21 dias de paralisação, bancários de Belo Horizonte e Região decidiram, na noite desta segunda-feira, pelo fim da greve da categoria. Em vários estados, a paralisação, que começou no dia no dia 6 de outubro, chegou ao fim. Bancários de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo vão retornar ao trabalho nesta terça. Mato Grosso e Roraima rejeitaram a proposta feita pelos bancos e decidiram dar continuidade à greve

Segundo o Sindicato dos Bancários de BH e Região, a categoria decidiu pelo fim da greve, após os bancos oferecem um reajuste salarial de 10%. A decisão foi tomada primeiro pelos bancários da Caixa Econômica Federal e dos bancos privados, e na sequência, os funcionários do Banco do Brasil também acataram a decisão. A categoria volta ao trabalho nesta terça-feira.

Em São Paulo, Osasco e Região, a categoria também já decidiu pelo fim da greve. De acordo com o sindicato paulista, a decisão foi tomada em assembleia realizada na capital paulista, com a participação de cerca de seis mil trabalhadores.

O reajuste de 10% representa ganho real de 0,11% e também é válido para a Participação nos Lucros e Resultado (PLR). Além disso, a proposta dos bancos inclui abono de 72% dos dias em que houve paralisação e aumento de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação, que hoje são de R$ 572 e R$ 431,16, respectivamente.

Os bancários entraram em greve após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Inicialmente, os bancos ofereceram reajuste de 5,5%, sob a justificativa de que essa era a projeção para a inflação nos próximos 12 meses. A proposta chegou a ser ampliada para 7,5% e 8,75%, mas as duas foram rejeitadas pelos trabalhadores. Até que, na sexta-feira passada, houve nova elevação, dessa vez para 10%, superando a inflação do período.

Assembleias aconteceram nesta segunda-feira em todas as bases sindicais da categoria no país para decidir pela roposta de reajuste salarial de 10%. Embora a tendência seja de fim da greve em todo o país, a decisão de cada assembleia regional é soberana.

Portal Uai e Agência Estado

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