Vida e Saúde: Novas formas para apresentar alimentos às crianças

Hora do almoço e começa a peleja. Não há santo que faça seu filho comer uma refeição equilibrada, repleta de legumes, verduras, grãos e proteínas. Cara feia, boca travada, pirraças, manhas… a simples tarefa de alimentar uma criança vira um martírio para os pais ou cuidadores. Certo é que a família é fundamental na formação do paladar, que é formado desde antes do nascimento e se estabelece em torno dos 2 anos. Ensinar a ela a gostar de alimentos saudáveis depende de pequenas atitudes dos pais, o que especialistas chamam de modelagem parental.

Dicas para facilitar este momento

1- Misturar alimentos não é bater tudo junto, em uma pasta sem cor nem gosto definido. É importante deixar a criança entrar em contato com sabores variados e aprender a diferenciá-los.

2- Nas sopas de legumes, o melhor é amassar os ingredientes com o garfo, sem passar pelo liquidificador ou pela peneira, para conservar as fibras dos alimentos.

3- Yakissoba, macarrão japonês feito com legumes e carnes, é um ótimo exemplo de mistura saudável e completa que a maioria das crianças gosta de comer.

4- Inclua nas refeições comidas que a criança pode pegar com as mãos: cenoura baby, tomate-cereja, espiga de milho e hortaliças cortadas em palito, por exemplo.

5- Coloque os alimentos que compõem a refeição separadamente no prato ou em cumbucas individuais. Eles devem ter cores e texturas diferentes.

6- Faça desenhos em cima do purê de batata. Nada complicado: pode ser um círculo ou uma espiral com ervilhas frescas ou congeladas. Outra ideia é espetar flores de brócolis japonês cozidas sobre o purê. Fica mais gostoso quando é a própria criança quem faz a decoração de seu prato.

7- Comer é um processo instintivo. O organismo regula a quantidade de energia que precisa por dia. Se a criança não comer nada no almoço, por exemplo, ela acabará compensando nas outras refeições. Portanto, espere até seu filho ter fome.

8- Nenhum alimento é insubstituível. Seu filho não come cenoura? Ofereça abóbora, mamão ou outros vegetais amarelos e alaranjados, e as fontes de vitamina A estão garantidas.

A mesma ideia vale para qualquer grupo de nutrientes ou micronutrientes.

9- Não sirva no jantar o mesmo cardápio do almoço. Se for reaproveitar os pratos, reinvente as combinações.

 

10- Não faça ameaças de nenhum tipo se a criança não quiser comer e, quando ela estiver doente, não a obrigue a se alimentar.

11- A tolerância para o gosto amargo é determinada geneticamente. Se a criança tiver predisposição, ótimo; se não, também está ótimo, não insista. O importante é ela conhecer o sabor para saber se vai gostar ou não.

12- O ambiente da refeição deve ser tranquilo, sem TV, música e muito menos gritaria.

13- Leve as crianças para a cozinha. Quando elas mesmas preparam os alimentos, certamente vão querer provar o que fizeram.

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