Evangelho do dia (Mt 9,14-17)

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Aproximaram-se de Jesus os discípulos de João e perguntaram: “Por que jejuamos, nós e os fariseus, ao passo que os teus discípulos não jejuam?”. Jesus lhes respondeu: “Acaso os convidados do casamento podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo lhes será tirado. Então jejuarão. Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. Também não se põe vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se põe em odres novos, e assim os dois se conservam”.

Comentário

Trata-se da controvérsia de Jesus com os discípulos de João sobre o jejum. É difícil imaginar que se trate do jejum prescrito pela Lei por ocasião da festa do perdão dos pecados (Lv 16,29-31; 23,27-32), mas sim das práticas devocionais do partido dos fariseus que eles visavam impor como obrigatórias para todo o povo. Dos fariseus sabemos que jejuavam duas vezes por semana (Lc 18,12), porém, da prática dos discípulos de João, não temos nenhuma informação. Seja como for, a resposta de Jesus situa a questão noutra perspectiva. Na plenitude dos tempos (Gl 4,4), a questão do jejum encontra sentido em referência à presença ou ausência do Messias. A imagem da festa de casamento para simbolizar os tempos messiânicos é atestada no Antigo Testamento (Is 61,10; 62,5). Ainda que a metáfora do Messias como esposo não se encontre nos textos vetero-testamentários, a ideia que essas imagens transmitem é o que importa: as práticas penitenciais devocionais para apressar a vinda do Messias são obsoletas, pois ele já se encontra presente. O jejum recebe, no novo tempo, um sentido cristológico: quando o Messias for tirado, referência à morte de Jesus, aí será o tempo de jejuar. Para essa novidade é que as duas parábolas (vv. 16.17) convidam a abrir-se.

Pe. Carlos Alberto Contieri, sj – Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz – www.paulinas.org.br

ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO

Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.

Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.

Confiamos em vossa bondade e poder.

Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.

Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.

Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.

DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:

Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;

Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.

Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.

Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;

Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;

Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.

DIVINO PAI ETERNO,

Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.

Amém!

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