Divino: Nova pena de assassino de professor não agrada família

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Professor Marcellus

condenado

Rildo

Aconteceu na segunda-feira, 11/05, no Fórum de Divino, o novo julgamento do Caso Professor Marcellus, ação judicial contra o réu  Rildo Calixto, acusado de matar em junho de  2013 o professor Marcellus Dornelas de Abergaria.

Conforme divulgado anteriormente,  o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, havia anulado  a sentença dada pelo Tribunal do Júri  em Divino na data  de 19 de Fevereiro de 2014. Na ocasião, a decisão final do júri deixou familiares do professor Marcellus indignados pelo tempo de prisão que foi dado ao réu. Rildo Calixto havia recebido oito anos de  prisão por ter matado o professor Marcellus e mais um ano e meio  por ter ocultado o corpo da vítima no cafezal.  Após primeiro julgamento, o TJMG emitiu um documento de nome “Acórdão” notificando as partes o cancelamento do júri ocorrido no dia 19 de fevereiro. Os Desembargadores Antonio Carlos Cruvinel e Antonio Armando dos Anjos (relator) avaliaram as  decisões proferidas pelos jurados e decidiram que o reú deveria ser levado a um novo júri.

Durante audiência na segunda-feira, testemunhas e jurados novamente foram convocados para depor e  julgar o caso. Encerrados os depoimentos e votação dos jurados,  o Juiz Dr. Maurilio Cardoso Naves pronunciou   a nova sentença  dada pelo Tribunal do Júri. A pena  determinada para Rildo Calixto agora é de dez anos de prisão por ter matado o professor Marcellus e mais um ano e meio por ter ocultado o corpo.  Portanto o réu deverá cumprir onze anos e seis meses de prisão,  dois anos a mais do que fora decretado no  primeiro julgamento.

Mesmo depois do novo julgamento, os familiares da vítima ainda demonstram indignação com relação a decisão da justiça e expressa mais uma vez  todo sentimento de revolta pelo pouco tempo de prisão que foi dado ao réu, sabendo que não cabe mais recurso para o caso. Segundo o irmão da vítima, Alexandre Albergaria,  o sentimento de revolta da família é muito grande. “Em Divino não há justiça,  agora como foi determinado, o réu poderá a partir do próximo dia 17 de maio sair para trabalhar e dormir  na cadeia, ou seja, não  cumpriu praticamente nada pelo que fez, não existe justiça”, disse Alexandre.

O réu Rildo Calixto  já cumpriu  23 (Vinte e três) meses de prisão (quase dois anos)  em regime fechado, agora  deverá cumprir  um sexto da pena.

Resumo do caso

Depois de ocultar a verdade por algum tempo, Rildo  confessou ter matado o professor Marcellus,  seu namorado, com quem dividia uma casa. O autor  também confessou ter colocado a vítima no porta-malas do carro escondendo o corpo  em um cafezal perto do córrego do Retiro, zona rural, onde ateou fogo ao corpo. O autor  também confessou que, na sexta-feira (14/06/2013), retornou ao cafezal e recolheu os restos mortais, escondendo-os numa vegetação mais intensa, a cerca de dez metros do cafezal.

Com informações de H. Cézar/jornalocampeao.com, Divino (MG)

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