Após 15 dias que o carro do taxista, José Ari Moreira da Silva, 62 anos foi encontrado com marcas de sangue em uma estrada de terra que liga os Bairros Vale do Castelo e Santo Antônio, em Muriaé, e o corpo localizado, enterrado, a Polícia Civil prendeu na manhã da terça-feira, 28/04, em um ônibus que estava na rodoviária de Caratinga, vindo de Eunápolis, na Bahia, Clayton Oliveira, conhecido como pastor, morador do bairro Santo Antônio, suspeito de participação no latrocínio que tirou a vida do taxista.
Desde que o crime aconteceu, que a Polícia Civil de Muriaé e Miraí, buscava informações sobre a autoria e motivação do crime bárbaro, que chocou não só a população de Miraí, onde morava o taxista, como de Muriaé onde seu carro e o corpo foram localizados. As investigações tiveram a frente o delegado Dr. Eduardo Freitas, que junto com sua equipe e investigadores de Miraí, foi levantando os fatos e ouviu primeiro, dois adolescentes que estavam no dia do crime e tiveram participação direta nos fatos.
Com a certeza de que Clayton também teria participado, a polícia começou a monitorar seus passos, já que ele havia fugido para a cidade de Porto Seguro, na Bahia.
Sabendo que ele viria nesta terça-feira para Muriaé, podendo depois fugir para o Espírito Santo ou São Paulo, a polícia, de posse de um mandado de prisão, conseguiu interceptar o ônibus em Caratinga, onde o autor foi preso e encaminhado a delegacia da cidade, para o suspeito prestar seu depoimento, confessando que participou do crime, que foi premeditado e com a intenção de matar o taxista.
Após o registro em Caratinga, os investigadores levaram o suspeito para Muriaé, onde foi ouvido mais uma vez e encaminhado ao Presídio do Safira, onde vai cumprir prisão temporária e ficará a disposição da justiça.
Com a prisão do homem, ficou confirmado que o taxista foi morto em Muriaé, elevando para 13 o número de homicídios no ano naquela cidade.
Com informações da Rádio Muriaé – contato@manhuacunews.com.br