Jesus e seus discípulos foram para a região da Judeia. Ele ficava lá com eles e batizava. João também estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. […] Surgiu então, da parte dos discípulos de João, uma discussão com um judeu, a respeito da purificação. Eles foram falar com João: “Mestre, aquele que estava contigo do outro lado do Jordão, e de quem tu deste testemunho, está batizando, e todos vão a ele”. João respondeu: “Ninguém pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu. Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Cristo, mas fui enviado à sua frente’. Quem recebe a noiva é o noivo, mas o amigo do noivo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria, quando ouve a voz do noivo. […] É necessário que ele cresça, e eu diminua”.
Comentário
Nosso texto é a sequência do diálogo de Jesus com Nicodemos, que é uma verdadeira catequese batismal. A notícia de que Jesus batizava e, mais adiante, a sua correctio, revelam uma disputa entre os discípulos de Jesus e os de João Batista. Talvez os discípulos de João não estivessem convencidos de que ele não era o Messias. Este trecho do evangelho tem dupla finalidade: dirimir um equívoco e esclarecer o específico da missão de João Batista em relação à de Jesus. Já no prólogo do evangelho se afirma que João não era a Luz, mas testemunho da Luz verdadeira. João Batista é consciente de sua missão de precursor e de testemunha; por isso, a atividade de Jesus e de seus discípulos não desperta em João nenhum ciúme ou inveja. Ao contrário, a presença de Cristo, o “noivo”, dá a João a alegria de contemplar a promessa feita ao longo de todo o Antigo Testamento sendo realizada. Com o surgimento da Luz verdadeira, o ministério de João Batista chega ao fim – é o que significa a afirmação “é necessário que ela cresça e eu diminua”.
Pe. Carlos Alberto Contieri – www.paulinas.org.br
ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO
Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.
Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.
Confiamos em vossa bondade e poder.
Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.
Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.
Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.
DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:
Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;
Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.
Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.
Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;
Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;
Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.
DIVINO PAI ETERNO,
Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.
Amém!