Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava. Disse-lhes: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Simão Pedro, que vinha seguindo, chegou também e entrou no túmulo. Ele observou as faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e creu.
Comentário
Os relatos da aparição do Ressuscitado não têm por finalidade informar como Jesus Cristo ressuscitou, mas simplesmente comunicar o itinerário espiritual pelo qual os discípulos experimentaram que Jesus, ressuscitado dos mortos, estava presente no meio deles. No primeiro dia da semana, ainda de madrugada, quando é difícil ver com clareza, Maria Madalena, uma das discípulas de Jesus (cf. Lc 8, 1-3), foi ao lugar onde Jesus havia sido sepultado (Jo 19, 38-42). Vendo a pedra da entrada do sepulcro retirada, concluiu com desespero que, talvez, tivessem roubado o corpo de Jesus. É o que ela, cheia de assombro, vai dizer a Simão Pedro e ao discípulo que Jesus amava. Os dois correm na direção do túmulo. O discípulo que Jesus amava corre mais depressa, chegando primeiro, mas não entra, pois a precedência é de Simão Pedro. De fato, o corpo de Jesus não estava lá, somente os panos que envolveram o seu corpo sem vida. Mas o túmulo vazio não é a prova da ressurreição. O evangelista não observa que Simão creu. Ele o dirá do outro discípulo que entrou depois: “ele viu e creu”. Os sinais da ressurreição de Cristo não são evidentes; eles precisam ser sempre discernidos.
Pe. Contieri – www.paulinas.org.br
ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO
Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.
Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.
Confiamos em vossa bondade e poder.
Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.
Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.
Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.
DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:
Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;
Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.
Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.
Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;
Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;
Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.
DIVINO PAI ETERNO,
Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.
Amém!