Evangelho do dia (Mt 22,15-21)

banner-interno-ok

Anúncio Site Belles Stúdio Pilates 130X680

Os fariseus saíram e fizeram um plano para apanhar Jesus em alguma palavra. Mandaram os seus discípulos, junto com alguns partidários de Herodes, para perguntar: “Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. Não te deixas influenciar por ninguém, pois não olhas a aparência das pessoas. Dize-nos o que pensas: é permitido, ou não, pagar imposto a César?” Jesus percebeu-lhes a maldade e disse: “Hipócritas! Por que me armais uma cilada? Mostrai-me a moeda do imposto!” Apresentaram-lhe a moeda. “De quem é esta figura e a inscrição?”, perguntou ele. “De César”, responderam. Ele então lhes disse: “Devolvei, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus”.

Comentário

A liturgia da palavra deste vigésimo nono domingo do Tempo Comum apresenta dois aspectos, a meu ver, essenciais para a vida cristã. O primeiro deles, a contar da leitura do profeta Isaías, é a necessidade de fazer uma leitura teológica da história, isto é, ver na história da humanidade a ação salvífica de Deus, pois ele age em meio às vicissitudes da vida e das pessoas. O segundo aspecto é o convite e a necessidade ao discernimento permanente, pois não há para Deus substituto e, por isso, ninguém que se compare a Ele. Deus é único e fora Ele não há outro deus (cf. Is 45,5).

O trecho do profeta Isaías nos remete ao final do século VI a.C. Período do retorno à Judá dos exilados na Babilônia, retorno patrocinado por Ciro, rei da Pérsia, em 538 a.C. A insistência em afirmar que Deus era o único Deus (vv. 5-6) remete o nosso texto a um risco que remonta aos tempos da escravidão no Egito e acompanha o povo de Deus ao longo de toda a sua existência; a saber, a dificuldade em compreender e aceitar que Deus era infinitamente diferente dos ídolos feitos por mãos humanas; que Ele era um Deus pessoal com quem podiam falar e ser ouvidos. Não era um Deus estático, mas sim profundamente comprometido com a vida do povo que Ele escolheu. Não era de bronze nem de madeira, mas tinha sentimentos e olhos misericordiosos. O perigo era venerar Ciro como deus. Ora, Ciro era ungido de Deus (v. 1), através de quem Deus agiu para fazer o seu povo voltar à terra dada aos ancestrais de Israel (vv. 2-4). Onde o ser humano é libertado de sua escravidão, é Deus quem está na origem dessa libertação.

Os opositores de Jesus querem armar uma armadilha para pegá-lo em alguma palavra. Mas eles mesmos foram pegos pela cilada que prepararam contra Jesus. O leitor do evangelho sabe que o elogio que fazem a Jesus é verdadeiro, mas na boca deles é pura hipocrisia, pois não é, efetivamente, o que pensam de Jesus. Trata-se simplesmente de artimanha maléfica para enredá-lo. Mas Jesus não entra no jogo deles. A alternativa apresentada para a resposta de Jesus é falsa. A imagem de César na moeda é que trazia problema. A moeda continha uma inscrição em que se afirmava que César Augusto era deus. César reivindicava ser adorado como deus. Se a moeda tinha a imagem de César, que os impostos fossem pagos a ele, no parecer de Jesus. Mas o ser humano é a imagem do Deus que o criou. O ser humano pertence a Deus e não pode ser escravo do que ou de quem quer que seja. Daí que somente a Deus a vida do ser humano pode ser oferecida, qual um sacrifício vivo. A vida do ser humano pertence a Deus. Deus não está nem pode ser posto em concorrência com as coisas deste mundo.

Carlos Alberto Contieri, sj – www.paulinas.org.br

ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO,

Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.

Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.

Confiamos em vossa bondade e poder.

Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.

Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.

Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.

DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:

Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;

Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.

Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.

Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;

Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;

Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.

DIVINO PAI ETERNO,

Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.

Amém

Compartilhe

PinIt

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *