Evangelho do dia (Mt 19,13-15)

Naquele momento, levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam. Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus”. E depois de impor as mãos sobre elas, ele partiu dali.

Comentário

Não é a primeira vez que as crianças entram em cena no evangelho segundo Mateus. No discurso sobre a Igreja, uma criança é símbolo do próprio Cristo, Servo dos servos, e, ao mesmo tempo, símbolo dos que se sentem desprezados e tentados a abandonar a fé, e que devem ser objeto do cuidado preferencial dos outros membros da comunidade (18,1-5). Aqui, no trecho de hoje do evangelho, as crianças são símbolo daqueles que vivem a sua existência na dependência a Deus, assim como as crianças dependem de seus pais para o seu crescimento e amadurecimento. O gesto de imposição das mãos pode significar tanto cura como bênção, ou, ainda, as duas coisas. O relato opõe a atitude de Jesus à atitude dos discípulos. A atitude dos discípulos é compreensível se levarmos em conta a mentalidade da época: as crianças não devem importunar os adultos, sobretudo, um Mestre como Jesus. Mas ninguém pode, no dizer de Jesus, estabelecer uma barreira que impeça não importa quem de se aproximar de Jesus. As crianças são membros do povo de Deus (Js 8,35) e como tal devem ser acolhidas. Podemos tirar do episódio uma dupla mensagem: em primeiro lugar, o Reino de Deus se abre para os que se sabem “pequenos”; em segundo lugar, e como consequência do anteriormente dito, a Igreja deve se abrir para acolher indistintamente a todas as pessoas.

Carlos Alberto Contieri, sj – www.paulinas.org.br

ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO

Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.

Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.

Confiamos em vossa bondade e poder.

Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.

Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.

Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.

DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:

Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;

Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.

Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.

Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;

Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;

Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.

DIVINO PAI ETERNO,

Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.

Amém!

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