Evangelho do dia (Mt 10,24-33)

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“O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. Para o discípulo, basta ser como o seu mestre, e para o servo, ser como o seu senhor. Se ao dono da casa eles chamaram de Belzebu, quanto mais aos seus familiares! Não tenhais medo deles,pois nada há de encoberto que não seja revelado, e nada há de escondido que não seja conhecido.O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados! Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno! Não se vendem dois pardais por algumas moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai.Quanto a vós, até os cabelos da cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais. Todo aquele, pois, que se declarar por mim diante dos homens, também eu me declararei por ele diante do meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos céus.”

Comentário do dia

Como parte do discurso sobre a missão cristã (c. 10), o início da nossa perícope apresenta o ideal do discípulo de Jesus Cristo: a configuração da vida ao Senhor. Trata-se da dependência radical do servo ao seu Senhor; dependência que não é subserviência, mas aceitação livre de ser como o Mestre, que se fez servo de todos. A vocação cristã é vocação para o serviço gratuito e generoso a Deus e aos irmãos. A comunhão e a identificação que caracterizam a relação do Pai e do Filho, devem caracterizar também a relação do discípulo com Jesus (Jo 14,10-11; 15,9-10). Essa comunhão liberta do medo que inibe a proclamação tipicamente cristã, cujo conteúdo é a vitória de Cristo sobre o mal e a morte. O medo, nós o sabemos, é contrário à fé. Somente enfrentando e vencendo o medo é que discípulo será livre para, inclusive, entregar a própria vida por amor de Deus. Sem desapegar-se da própria vida, não é possível viver a existência em Cristo nem, por isso, se deixar conduzir pelo Espírito de Cristo. A missão dos discípulos, não o esqueçamos, é tornar pública e prolongar na história a mensagem de Jesus (vv. 26-27).

Carlos Alberto Contieri, sj – www.paulinas.org.br

ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO

Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.

Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.

Confiamos em vossa bondade e poder.

Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.

Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.

Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.

DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:

Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;

Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.

Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.

Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;

Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;

Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.

DIVINO PAI ETERNO,

Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.

Amém!

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