A seleção argentina entrou com atraso no campo do estádio de Itaquera para treinar nesta terça-feira. Pareceu esperar o fim da goleada alemã por 7 a 1 sobre o Brasil para realizar a sua última atividade antes de enfrentar a Holanda pela semifinal da Copa do Mundo, e se mostrou bastante descontraída.
A imprensa teve acesso ao treino por cerca de 15 minutos. Não foi possível ver nada além de atividades físicas. Até que, na parte final, os jogadores disputavam uma roda de bobinho no círculo central e, ao final dela, sob as ordens da comissão técnica, trocavam abraços e sorrisos.
Os gestos são similares ao que Emerson Leão, por exemplo, executa em seus times, pedindo que seus jogadores se agrupem, abraçando-se em três, quatro ou cinco jogadores. As gargalhadas são costumeiras nesses momentos, e ocorreram minutos após os argentinos terem acompanhado o vexame brasileiro no Mineirão.
As consequências do resultado na outra semifinal em relação ao treino argentino ficaram claras também fora de campo. Era possível ouvir diversos fogos disparados de casas próximas ao estádio, espantando muitos argentinos, surpresos por ver brasileiros que compraram os rojões gastando-os à toa a cada gol alemão.
A imprensa argentina também parecia não dar tanta atenção aos poucos minutos de acesso ao treino do técnico Alejandro Sabella. Diversos repórteres posaram com o campo ao fundo e posando para fotos mostrando o número sete com os dedos, em clara alusão à goleada germânica.
Sobre o duelo diante da Holanda, não foi possível ver nenhuma evidência da escalação de Sabella, mas, caso a equipe avance, apareceu uma boa notícia. Apesar de estar com lesão muscular na perna direita, Di María deu voltas no campo e até chutou vagarosamente bolas no gol com a canhota. Mostrou que pode estar recuperado caso seu país atinja a final do Mundial. Aguero, que chegou a ser dúvida, treinou com bola normalmente.
Fonte: www.superesportes.com.br