Depois Jesus e os seus discípulos foram para os povoados que ficam perto de Cesaréia de Filipe. No caminho, ele lhes perguntou:
– Quem o povo diz que eu sou?
Os discípulos responderam:
– Alguns dizem que o Senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas.
– E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? – perguntou Jesus.
– O senhor é o Messias! – respondeu Pedro.
Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa.
Jesus começou a ensinar os discípulos, dizendo:
– O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, três dias depois, ressuscitará.
Jesus dizia isso com toda a clareza. Então Pedro o levou para um lado e começou a repreendê-lo. Jesus virou-se, olhou para os discípulos e repreendeu Pedro, dizendo:
– Saia da minha frente, Satanás! Você está pensando como um ser humano pensa e não como Deus pensa.
Comentário
Com o trecho de hoje, chegamos ao centro do evangelho segundo Marcos. O segundo evangelho é uma “catequese mistagógica” em cujo centro está a pergunta cristológica por excelência: Quem é Jesus? O pano de fundo da dupla pergunta de Jesus a seus discípulos é a incompreensão e a incredulidade tanto da parte das pessoas, em particular os escribas e fariseus (cf. Mc 8,11-13), como também dos seus próprios discípulos (cf. Mc 8,14-21). É um momento de crise, entenda-se, de discernimento, de tomada de decisão para que a missão recebida do Pai seja levada a termo. Cesareia de Filipe é um vilarejo ao norte do mar da Galileia, lugar onde nasce o rio Jordão. Havia aí um santuário para culto pagão de Pan; mais tarde, Herodes construiu um templo de mármore branco dedicado a Augusto. É exatamente aí que Pedro exprime o reconhecimento de Jesus como Messias, como o verdadeiro e único Salvador (cf. v. 29). Mas, mesmo reconhecendo o messianismo de Jesus, essa profissão não impedirá os discípulos, representados por Pedro, de se oporem ao modo como esse messianismo é exercido (cf. vv. 32-33), passando, inclusive, pela paixão e pela morte (cf. vv. 31-32).
Carlos Alberto Contieri, sj – www.paulinas.org.br
ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO
Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.
Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.
Confiamos em vossa bondade e poder.
Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.
Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.
Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.
DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:
Nossas famílias, Para que vivam em paz e harmonia;
Nossas casas, Para que sejam iluminadas pela vossa presença.
Nossas alegrias, Para que sejam santificadas pelo vosso amor.
Nossas preocupações, Para que sejam acolhidas em vossa bondade;
Nossas doenças, Para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;
Nossos trabalhos, Para que sejam fecundos com a vossa bênção.
DIVINO PAI ETERNO,
Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.
Amém!