O juiz Carlos Magno Telles determinou a perda da função pública do prefeito de Iúna, ES, na região do Caparaó, Rogério Cruz Silva (PDT). As denúncias do Ministério Público do Estado (MPES) apontam diversos atos de improbidade administrativa praticados pelo pedetista em seu mandato anterior, entre 2005 e 2008. Além do afastamento, a Justiça determinou também a perda dos direitos políticos por oito anos.
De acordo com a sentença, o atual chefe do executivo terá ainda que pagar uma multa de mais de R$ 66,6 mil para ressarcimento aos cofres públicos. Segundo o MPES, entre as irregularidades cometidas pelo prefeito estão: a contratação de servidores sem amparo legal, de empresas sem licitação, de transporte escolar privilegiando a uma prestadora específica e no pagamento de salário a secretário com valor acima do teto.
O secretário em questão é Éder Cordeiro dos Santos, que respondeu pela Secretaria de Gestão e Desenvolvimento, em 2005. À época o valor estabelecido para os salários desses funcionários era de R$2.600,00. Porém, Éder possuía subsídio de R$8.143,05. Ao final daquele ano o secretário recebeu indevidamente R$ 17.596,84.
O prefeito de Iúna, Rogério Cruz Silva, informou que não havia sido comunicado da decisão da Justiça, mas adiantou que pretende recorrer.
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