Ração humana: Anvisa divulga alerta sobre o produto
Você já ouviu falar de ração humana? Muitas pessoas estão fazendo uso deste produto no Brasil. A ração humana é facilmente encontrada desde farmácias até supermercados. Mas é preciso estar atento. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez um alerta sobre os riscos do consumo da ração humana. De acordo com a Anvisa, esse tipo de produto não oferece todos os nutrientes necessários para uma alimentação adequada.
Composição da ração humana preocupa
O informe técnico divulgado pela Anvisa na última terça-feira, 7, diz que esse tipo de produto é composto por diferentes ingredientes como guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim. Segundo a nota, as pessoas que substituem refeições por esse tipo de produto estão colocando a saúde em risco.
Ração humana: um termo que confunde
As empresas não poderão mais usar no rótulo desses produtos a expressão ração humana. Para a Anvisa, o uso dessa expressão pode gerar dúvidas nos consumidores por não indicar a verdadeira natureza e característica do composto. Também não poderão constar no rótulo ou material publicitário do produto as alegações de que ele tem propriedades medicamentosas, terapêuticas e relativas a emagrecimento. Segundo a Anvisa, a empresa que quiser vender os produtos com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde deve solicitar registro na agência. As empresas que não cumprirem as exigências estão sujeitas a pagar multa no valor até R$ 1,5 milhão.
BACTÉRIA E. COLI: Viagens para o exterior devem ter atenção redobrada
Até terça-feira, 7, 24 pessoas morreram na Europa vítimas da bactéria Escherichia Coli (E. Coli). Na mesma data foi confirmada uma morte pela mesma bactéria nos Estados Unidos. Por conta dessas mortes, o Ministério da Saúde divulgou nota orientando todas as pessoas que vão viajar para a Europa e agora Estados Unidos, que redobrem os cuidados com a higiene e evitem consumir alimentos crus. O anúncio vem num momento que antecede as férias escolares de julho. A confirmação do primeiro caso nos Estados Unidos é prenúncio de que a bactéria pode se espalhar para outros países. Todo cuidado é pouco.
Água de minas
Como anunciado pelo Tribuna do Leste no último domingo (edição 2000), o consumo do líquido das minas dos Bairros Ponte da Aldeia, Bom Jardim e acesso ao Alfa Sul deve ser evitado por conta de contaminação com a bactéria Escherichia Coli (E. Coli). Uma nova variação desta bactéria é que tem provocado mortes na Europa. De acordo com a Vigilância em Saúde de Manhuaçu, o consumo desta água pode causar problemas sérios e até levar à morte, dependendo do estado imunológico do consumidor. Placas alertam para o risco de se consumir a água das referidas minas.
Higiene é essencial
Apesar das mortes na Europa e Estados Unidos, no Brasil não há casos registrados. A nova variedade do micróbio (E. Coli enterohemorrágica – EHEC), mais resistente, tem provocado uma corrida contra o tempo para encontrar a origem da contaminação e consequente eliminação do problema. A EHEC é transmitida ao homem pelo consumo de alimentos contaminados, principalmente carne e leite crus ou mal cozidos. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a contaminação também ocorre de pessoa para pessoa, pela via fecal-oral. Os primeiros casos de contaminação pela E. coli foram registrados na Alemanha no dia 22 de maio. Mas o patógeno não é uma novidade. Mas a bactéria E. Coli não é uma novidade. Há anos faz parte da flora intestinal do homem. A contaminação acontece por meio das fezes e manipulação incorreta dos alimentos. Para os especialistas, em algum momento, cuidados de higiene foram negligenciados, facilitando a contaminação. Agora, é preciso descobrir a origem da bactéria para combatê-la. O ideal é que os procedimentos de higiene e as boas práticas de manipulação de alimentos sejam sempre observados.