Reconhecida situação de emergência por surto de febre amarela em Minas

A União reconheceu, nesta segunda-feira, o decreto de emergência do governo de Minas Gerais por conta do surto de febre amarela, que já tem 1.012 notificações da doença e 78 mortes somente em 2017.

O reconhecimento veio por meio de portarias da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, publicadas no Diário Oficial da União (DOU). A iniciativa é destinada a Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni. Ao todo, as áreas regionais de saúde das quatro cidades abrangem 152 municípios.

O governo federal também reconheceu emergência por febre amarela em Ibatiba, no Espírito Santo, onde foram registrados oito pacientes com suspeita da doença, cinco em estado grave.

Com o decreto de emergência, as prefeituras podem solicitar apoio emergencial para ações de socorro e assistência à população. Conforme a União, Os surtos e epidemias de doenças infecciosas virais são considerados desastres naturais e classificadas como ocorrências biológicas pela Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade).

Entre os critérios para o reconhecimento federal estão a dificuldade no controle da doença, danos humanos consideráveis e casos em que a situação de normalidade pode ser restabelecida com o apoio complementar dos governos estaduais ou federal.

O último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES), divulgado na sexta-feira, mostra que foram notificados 1.012 casos de febre amarela, sendo que desses 57 foram descartados e outros 220 são casos confirmados, com 174 óbitos suspeitos, sendo 78 confirmados para a enfermidade. São 84 municípios com casos suspeitos, 42 confirmados. Foram distribuídas 5.735.400 doses de vacina, sendo aplicadas 3.102.757 até sexta-feira, 1.472.538 nos municípios com surto.

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