Alto Jequitibá: jornalista natural do município morre em BH

Morreu neste sábado, 29/03,  o jornalista, crítico e historiador de cinema Cyro Rodrigues de Siqueira, de 84 anos, integrante do conselho editorial do Estado de Minas e ex-editor-geral do jornal. Natural de Alto Jequitibá, o jornalista lutava contra um câncer no pulmão e na garganta. Era filho do Reverendo Cícero Siqueira.

“Perdemos um grande companheiro, fundamental no processo de consolidação e de garantia da credibilidade do Estado de Minas”, disse o diretor-presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa.

Cyro Siqueira começou a colaborar como crítico de cinema nos Diários Associados em 1949. Exerceu as funções de crítico e de repórter no Diário da Tarde, onde foi também chefe de redação. Foi um dos fundadores, em 1951, do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC) de Minas Gerais. Ele também orientou importantes projetos artísticos do circuito do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O governador Antonio Anastasia divulgou nota de pesar pela morte do jornalista. “É com muito pesar e consternação que lamento, em nome de todos os mineiros, a morte do jornalista Cyro Siqueira, um dos grandes e mais influentes nomes da imprensa de nosso estado, tendo-se distinguido principalmente na área cultural”, diz trecho da nota.

“Sua atuação como repórter, crítico, historiador e também à frente do BDMG Cultural, bem como seu empenho em apoiar e idealizar ferramentas de estímulo à cultura, como o Centro de Estudos Cinematográficos e a Revista de Cinema, revelam a inspiradora história de um homem envolvido com a democratização e a preservação dos bens culturais de Minas e do país. Reverenciamos a memória deste grande mineiro pelas marcas de seu trabalho que certamente permanecerão”, conclui o texto.

Por meio de nota, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também lamentou a morte do jornalista. “Minas Gerais perde um de seus grandes intelectuais. Cyro Siqueira será sempre lembrado por sua cultura e inteligência, reconhecidas por todos que acompanhavam seus artigos e críticas. Seu amor pelo cinema só rivalizava com o que sentia pelo jornalismo, ao qual dedicou toda sua vida. Seu nome está, para sempre, inscrito na cultura mineira”, diz trecho do texto.

Fonte: www.uai.com.br

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